Pesquisa mapeia hábitos de consumo e comportamento em favelas e periferias de Belém
09/07/2025
(Foto: Reprodução) Levantamento é realizado pelo Instituto Data Favela com apoio da CUFA e visitou mais de 20 comunidades de Belém, incluindo os distritos de Icoaraci e Outeiro. Levantamento foi feito em mais de 20 comunidades de Belém.
Divulgação
Mais de 20 comunidades de Belém, incluindo os distritos de Icoaraci e Outeiro, foram visitados durante uma das maiores pesquisas já feitas nas favelas e periferias do Brasil.
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No Pará, 50 pessoas foram treinadas para visitar os locais e levantar dados sobre hábitos, costumes, preferências e comportamentos dos moradores. A iniciativa é do Instituto Data Favela, com apoio da Central Única das Favelas (CUFA), e foi realizada entre os dias quatro e seis de julho em bairros como Jurunas, Pedreira, Sacramenta e Canudos.
Segundo a diretora de logística da CUFA Pará, Juliana Grippa, o levantamento foca especialmente na relação de consumo, poder econômico e comportamento de aquisição de bens e serviços das populações que vivem nas regiões periféricas.
“Queremos quebrar o estigma de que a favela é só carência e mostrar que ela é potência. As favelas consomem, movimentam mais de R$ 300 bilhões por ano e têm um impacto direto na economia brasileira”, destacou Juliana.
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De acordo com as organizações envolvidas, os dados coletados foram enviados diretamente ao banco de dados do Instituto Data Favela. Os primeiros resultados da pesquisa serão divulgados no dia 18 de julho, em São Paulo. Após isso, os recortes estaduais, como o do Pará, começarão a ser detalhados.
"Queremos mostrar a força das favelas e, para isso, precisamos ouvir quem vive nesses lugares. O Pará conta com periferias ricas em cultura, inovação, boas ideias e, principalmente, de gente trabalhadora e criativa que faz a potência das favelas todos os dias", completou o presidente da CUFA Pará, Jorge Carvalho.
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