Réu é julgado pelo 'Massacre de Altamira' no Pará, segunda maior tragédia carcerária brasileira

  • 05/06/2025
(Foto: Reprodução)
Acusado de liderar facção criminosa, Dhonleno Nunes Amaral responde por homicídios ocorridos no massacre, que deixou 62 detentos mortos em 2019. Confronto entre facções criminosas resultou na morte de 62 detentos no massacre ocorrido no Centro de Recuperação Regional de Altamira (CRRA). Bruno Cecim / Agencia Para A Justiça do Pará começa, nesta quinta-feira (5), a julgar Dhonlleno Nunes Amaral, acusado de liderar facção criminosa envolvida na chacina que ficou conhecida como "Massacre do presídio de Altamira" . O episódio é considerado a segunda maior tragédia carcerária do país, depois de Carandiru, e deixou 62 detentos mortos no Centro de Recuperação Regional de Altamira, no sudoeste do Pará, em julho de 2019. No julgamento realizado no Fórum Criminal de Belém, no bairro da Cidade Velha, estão previstas oitivas de 23 testemunhas, o que deve durar dois dias, segundo o Tribunal do Pará (TJPA). Todos os depoimentos serão realizados por videoconferência. A sessão ocorre no Tribunal do Júri após o processo ser transferido de Altamira para Belém por decisão da Justiça. A defesa do réu alegou que a grande repercussão do caso na cidade poderia comprometer a imparcialidade do júri. O pedido foi aceito pelo Tribunal de Justiça do Pará. Ao todo, 23 testemunhas devem ser ouvidas durante o julgamento — 10 de acusação e 13 de defesa. Todas prestarão depoimento por videoconferência, por questões de segurança e logística. Nesta etapa, oito testemunhas foram convocadas. Dhonleno é o segundo acusado a ser julgado pelo caso. Em setembro de 2024, Luziel Barbosa, foi condenado por homicídio triplamente qualificado a mais de 396 anos de prisão em regime fechado. Ao todo cinco pessoas respondem pelos crimes - (veja no vídeo abaixo). Réu é condenado no PA a mais de 396 anos de prisão por massacre em presídio de Altamira Segunda maior tragédia do sistema prisional brasileiro O massacre em Altamira ocorreu no dia 29 de julho de 2019 e foi marcado por extrema violência. Segundo as investigações, detentos ligados à facções rivais iniciaram os ataques dentro do pavilhão. O caso terminou com 62 mortes - 58 mortos dentro do presídio, a maioria por asfixia, 16 decapitados; mais outros 4 durante transferência. Escavadeira de covas no cemitério São Sebastião em Altamira, destinado as vítimas do massacre do Centro de Recuperação Regional de Altamira. Daniel Teixeira / Estadão Conteúdo 26 dos 62 detentos mortos em massacre de Altamira eram presos provisórios A unidade penitenciária foi desativada, após o episódio. Os detentos que estavam custodiados foram transferidos para o Complexo Penitenciário de Vitória do Xingu. O massacre de Altamira é considerado uma das maiores tragédias do sistema prisional brasileiro, ficando atrás apenas do massacre do Carandiru, ocorrido em São Paulo em 1992, que deixou 111 mortos. Vídeos com as principais notícias do Pará

FONTE: https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2025/06/05/reu-e-julgado-em-belem-por-massacre-de-presos-na-2a-maior-tragedia-carceraria-brasileira.ghtml


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